domingo, março 11, 2007

domingo, novembro 05, 2006

http://mosaicocubista.blogspot.com/

a versão mais recente do mosaico

sexta-feira, novembro 03, 2006

sei lá

Não sei é resposta às perguntas da Humanidade? Sei lá. O homem tem a mania de buscar respostas pra tudo. Desde a infância: “papai, por que o céu é azul?”. A fase do por que isso é assim e não assado e por que o frango é assado e não assim é normal para todos, mas poucos continuam se perguntando na fase adulta. Eles viram cientistas ou alcoólatra. Chega uma fase em que o homem dá conta da sua insignificância e desiste de tanto procurar respostas. Surge então os “não sei e ponto” ou o pior: “não sei não quero saber e não gosto de quem sabe”. Chamava isso de alienação. Chamava. Agora, mais adulto, simplesmente não chamo, só acho que sei lá. Não só acho como tenho certeza. Afinal não saber é um fato. Realmente não sabemos de quase nada (o Lula muito menos). A própria ciência tem grandes limitações. A matemática e a física só funcionam no vácuo sem atrito. A literatura e as artes são sujeitas à interpretação do indivíduo. Que dizer então da filosofia? Falo mais especificamente da filosofia de vida, da ética individual... Não sei mais quais são meus valores, se é que tive algum valor um dia. Um confuso não sei parece ser a resposta de tudo, para tudo, pára tudo. Sei lá, mas acho que não sei mesmo que eu tô falando. Essa filosofia de boteco me deixa maluco. Faltam respostas, mas não é alienação. Ainda tenho o espírito empírico de busca da verdade. Só que descobri que nunca vou atingi-la, então o não sei é sempre a resposta mais correta.
Dessarte, conclui-se que, sei lá.

quarta-feira, outubro 18, 2006

RCP

senhor, senhor
senhor não responde
ei você aì,
liga 193 pra mim
(manda trazer um desfibilador automático)

abrir vias aérias
testar respiração
ver ouvir e sentir
escutar olhar e perceber
sem respiração

iniciar duas respiração
textar pulso
o carotidío
(não vai bancar o leigo-burro)
não há pulso

iniciar RCP
30 e 2
30 e 2
respirando
massagiando o torax
sem demora
3 ciclo por minuto
até que
a recuperação?
os bombeiros?
A cruel morte
de quem já estava morto....

sexta-feira, setembro 29, 2006

Vem aí, "a revolta das mitocôndrias", o filme.

domingo, setembro 24, 2006

A humanidade está perdida. Compre os mapas da agência Atlas turismo e ajude-na a se encontrar!

A explicação

Apagada, escondida,
num canto escuro
à sombra das sombras
inconscientes
inconseqüentes
está a explicação

Que explica?
O eu, o mundo
Tudo na face escura
No meu espelho
A explicação
O fim da loucura

Meu eu face a face
Com o eu escondido
A ovelha negra
De minha personalidade

O que escondo de mim?
A loucura me salva da dor?
A poesia se quebra num transtorno obsessivo compulsivo?
E a explicação
Foge de mim

Ou eu fujo dela?

domingo, setembro 17, 2006

E o povão apóia a campanha chupa Bivar:“Oea, senhô, escritô do mosaico, eu concordo cu senhô. Bivá... bivá pra p... que o pariu. Veja, ele nem num é du povo, como é nosso querido Lula, nem não é dotô que sarva a gente como o Arquimi. Pode contar cumigo, queu num vou vota meu voto nele não. Acho que noís, povo do Brasir, tem qui saber escoiê meio. Sarve sarve o direito de escoia du povo brasileiro!!!!!!!!”
A estatistica é usada para que se prove qualquer coisa, mas só 16,5% das pessoas entre 16 e 60 anos da américa latina sabem disso.

sábado, setembro 16, 2006

Desça









desça











Desça












´Desce gostoso















vai ser bom eu juro










mais















mais















vai com tudo


















Desça

















Desça










Devagarinho agora












continue descendo


















tá chegando


















Texte concluido!!!!!!!!! A barra de rolagem do seu mouse funciona perfeitamente.

quinta-feira, setembro 14, 2006

Poesia na TV

Um dia o homem vai acordar
Abrir seus olhos abertos
Sentir seu peso sobre o mundo
E o peso do mundo sobre si

As pessoas, um dia,
Vão saber distinguir o bem do mal
Todos saberão amar
E serão amados

Um dia as pessoas saberão
Que não sabem de nada
Olharão o mundo com
Os olhos novos reanimados

Um dia, um dia, um dia...

Esse dia chegou!
É o dia de amanhã
De promoção e queima de estoque
Nas casas Bahia
Compareça ao grande dia
Pois é só amanhã!!!

Xupa Bivar.
Ele é um desperdício à nossa nobre nassão.
Salve salve o poder de escolha do povo brasileiro.

quarta-feira, setembro 13, 2006

Mosaico em campanha urgente!!! Atenção todos, convocamos os cidadões brasileiros por uma campanha nobre: NÃO VOTE EM BIVAR. esse cara representa o caos para nossa nassão amada. Ele é um empresário maldito querendo defender seus próprios interesses. Corremos um grande risco, se um eleitor dele convencesse mais metade da população a votar nele ele ganharia no primeiro turno!!!! Diga não aos empresario, vote em outro candidato como o Alquikimin ou o Lulalá. Salve salve o direito de escolha brasileiro. Salve salve o direito de escolha do ibope e do datafolha. Diga NÃO ao Bivar!!!!!!!!!!

domingo, agosto 27, 2006

Blog dos CDFs

Querido diário eletrônico, sei que faz muito tempo que eu não escrevo nada, mas é que essa semana foi muito longa... Tipo assim, no começo tinha minha mãe aqui e não tinha nada melhor pa fazer que andar de ônibus lotado pra encontrar um amigo meu que apareceu do outro lada da cidade. Ele no telefone: “tungs, socorro, me busca aqui entre a rua PCC e a avenida ônibus queimado”. Ahh, esse pessoal do interior não compreende a tranqüilidade aqui de Sanpa. Mas foi assim depois de viajar duas horas de ônibus pra falar com o cara falei 10 minutos e voltei pra casa. No dia seguinte eu e minha mamãe fomos procurar um Apê perto da faculdade pra eu me mudar, mas a gente andou e não viu nada, só falamos com o cara da imobiliária, minha mãe pegou o telefone dele as por enquanto nada. No almoço eu comi no Rabibes (rabibes de quem?). Comi duas esfihas de carne, duas de frango e uma de queijo.Levei minha mãe na rodoviária. À tarde tive aula de Histo e Embrio. Cara, fiquei pensando, como meu professor de histo foi preconceituoso as suas piadas contra as biba. Falou que os Gay são doentes. Tá, já falei prum monte de gente que penso isso mas acho que numa aula assim pra todo mundo, formalmente, como médico, de braço, assim de jaleco, eu não diria nunca. Daí eu parei de filosofar, as biba que vão tomar no cu (se elas quiserem ué). Durante a semana eu praticamente só estudei, então vou deixar de falar do trabalho de saúde coletiva, do livro de biofísica, das aulas de anato e do texto de filosofia para o que eu for escrever aqui não ficar muito longo. Na sexta à noite, meus amigos foram sair pra bebê. Não é chá de bebê não, os cara foram encher a cara. Eu não bebo e por isso fui junto, pra tirar sarro da cara deles. Digamos que depis da bebida os cara regurgitaram sobre a sociedade tudo que ela os impôs de ruim (vomitaram mesmo). Sábado foi o Macdia infeliz, dia de comer MicroMac, ajudar as crianças com câncer e a placa de gordura nas artérias.´Fui lá comer com um colega da faculdade tava tudo cheio e a gente teve que levar o MicroMac pra casa. Daí eu foi estudar anatomia: genital feminino. Queria ter assistido um programa legal no Multishow, pra estudar melhor isso, à meia noite, mas o cara que divide a casa comigo resolveu assistir Cartoon. Hoje um amigo veio me visitar, ou melhor, veio visitar o José, que mora aqui também. Meu foi muito legal!!!!!!!!!1 A gente foi ao cinema assistir Clic. Filme legal. Apesar de ser uma comédia americana, me mostrou que o capitalismo nos faz perder mó tempo, que estamos sempre olhando pro relógio e perdendo nossa vida. O filme capitalista me mostrou que sou vítima do capitalismo. Ontem uma amiga minha me falou que ia fazer a prova do Neném hoje. Daí eu falei pra ela, na dúvida chutar efeito estufa. Não é que caiu efeito estufa na prova!!! E sobre as eleições, sou cabo eleitoral do meu amigo Almeidinha. Esse cara é honesto mesmo. Tipo, ele falou assim: “Se eu for eleito vou criar a pena de morte, pra todo genro poder matar sua sogra, inclusive eu a minha! E pra níngém falar que o cofre público tá cheio (coisa de boiola) vou esvaziar ele em nome da sociedade”. Mas honesto que isso eu não conheço.Bom, gente, sei que ninguém lê isso, mas mais tarde eu escrevo mais, afinal a Net é minha psicóloga!

sábado, agosto 19, 2006

Metropolitano

Tinha um costume vulgar
De avaliar o mundo isolado
Numa ilha deserta,
Ilha quadrada

Hoje vivo num mundo sem ilhas
A teoria é a prática
Vivo no mundo concreto dos homens
E do concreto.

Agora gosto de ver as pessoas passando
São desconhecidos que não conheço
Conhecidos que mal conheço
E não olham nem cara a cara
Estão com pressa

Gosto de ir no restaurante fast food
Pra comer devagar
E olhar aqueles ritos americanos



Gosto de ver pessoas
À distância do bem de perto
Ver seus hábitos e costumes
No jogo de conversas

Agora, estou próximo da artificialidadeDo mundo real!

domingo, agosto 06, 2006

Nonada. De volta ao trabalho... quero férias!!! Hoje tem marmelada? Tem sim, sinhô!!! É o circo De solei na área, tem brasileiro pagando 400 conto pra ver palhaçada... outros esperam o horário político. E o mosaico prometeu noncense, mas não tem sentido. Falta de humor, voltamos no meio de uma crise de criatividade...E lançamos a campanha vote em Almeidinha: Almeidinha é o candidato mais honesto do Brasil, “Se eu for eleito, vou desviar verba pública, vou enriquecer à base da máquina do estado”. Mas honesto que isso impossível. E falaremos de Deus... Deus é o cara acima de tudo, acima do acima... acima do Roberto Justos. Acima de Deus só o Super Man e a super nany. Teve um tal de Darwin que falou em evolução do homem. Eu só acredito na evolução dos animais... tamos na mesma ainda. Não há sentido. Nonada. Sem palavras em 100 palavras... mas voltaremos contudo, é só tomar viagra... Espere o mundo que o mundo é uma bola, se fosse duas seria um saco. Tem mais não.

quarta-feira, agosto 02, 2006

Só tem uma coisa pior do que uma frase não acabada.

sexta-feira, julho 07, 2006

Acabou-se a temporada. O mosaico se despede de todos que leram essas publicações nada científicas ou poéticas. Mas despedidas são mudanças, que geram novos começos, que não começam de uma hora para outra, o começo existe desde antes do começo (e foi assim que tudo começou). E entre os começos temos a rotina, talvez o tema maior de tudo que foi escrito por essas páginas. A graça esteve na repetição. E tudo era rotina. Os textos rotineiros criticando a rotina, a periodicidade de cada texto, tudo se mostra variações periódicas do que já aconteceu. Ouve excesso? Ouve um excesso rotineiro, pendendo pra loucura, loucura essa repetida, mas de forma diferente a cada momento, a repetição sem graça que se repete diferente, a vida que passa rápido e não se vê. Repetimos, repetimos e repetimos. Batemos várias vezes na mesma tecla tentando um som diferente. E a diferença dos sons caíram no mesmo lugar. Mas não no lugar comum. O que estou dizendo é que falei, falei, e não falei nada . E a rotina se repetiu até nos momentos de extravasamento de rotina. A copa é uma repetição periódica redundante. As ondas de violência, a política e a manipulação da mídia também mudam, mas não sai do lugar. Vou-me embora pra pinguela. Também é ação periódica. E assim a bóia fala dos cadáveres. Sorridente, o sorriso de escárnio de que ri constantemente. Nada a acrescentar. Apenas resta repetir o que já foi repetido, e uma promessa: tema novo na próxima temporada, falaremos do abstrato do nonsence e do Divino. Na verdade será a mesma rotina, só que com nova roupa, golpe de marketing tema novo no mosaico. Mas os temas convergem sempre para a mesma massa confusa e periódica que é a vida. Novo tema que já existia dentro desse, e portanto não começa, continua, repete. A graça ainda estará na repetição. Uma repetição diferente mas ainda repetição.

quarta-feira, junho 28, 2006

Vou-me embora pra pinguela
Pra mó de jurar bandeira
não é coisa do Bandeira

Minha terra tem terra
terra vermelha
vermelha de terra
o ufanismo é bobo assim

E como criticarei o ufanismo...

domingo, junho 25, 2006

Vida Shoping

Entrou no shopping center pela a porta eletrônica. Passou pela loja de brinquedos, pela loja de roupas infantis, pela casa de jogos, pelo Mcdonald's, pela loja de CDs, pela locadora onde alugou um besteirol americano, pelo bazar que vendia produtos de beleza, por um local que vendia as roupas da moda, pelo sex shopping, por um boteco onde muito bebeu, por uma loja onde alugou uma veste para se casar, pela loja de eletrodomésticos, por uma joalheria onde comprou um brinco para sua esposa, por uma loja na qual comprou a imagem de um santo, pela farmácia e por uma loja de dentaduras. Saiu do shopping pagando a funerária com o cheque especial.
Pescoço de argentino: vamos torcer pelo Brasil
Jamanta não morreu, Jamanta tá na alemanha torcendo pro Brasil
Eita nois, vamo lá de novo... os tucanos tão reclamando que o Lula tá gastando muito com propaganda do governo... só por que logo o Ronaldinho gaúcho vai tar fazendo propaganda do governo. E pra piorar os cara esquece de falar o gasto da época FHC (não confundir com CFC), mais gastos com propaganda falar com o palhaço carequinha. É a politica entrando em jogo na época de copa!! Tira ela e põe o Robinho, pé-de-uva. Pedala Robinho, pedala Brasil, que as eleições tão chegando. Quem votar em mim ganha um chaverinho da seleção!
O contrario nunca pode ser provado, ao menos que se prove o contrário.

sexta-feira, junho 23, 2006

Eita!!! Brasil ganhou de virada...e virada quem gosta é o pessoal da parada gay, vixe nossa! não é que o gordo marcou 2 gols... é a campanha Jô Soares na seleção... Gooooooollllllll, beijo do gordo. Os homens-de-olho-puxado-e-pinto-curto-que-são-tudo-igual e o tecnico brasileiro perderam pro Brasil.Compre as dentaduras do ronaldinho Gaúcho, as únicas que patrocinam a copa... e as bicicletas pedala Robinho... "tudo é merchadagem"... faça os seus comerciais nessa empresa de propaganda!!! E salve a repetição, mais jogos, agora nas oitavas, todo mundo tenta, mas ninguém acha uma rima boa com hexa... Seis estrelas no peito do Zagallo!!! "eu não sei contar" treze letras... e o quadrado mágico está com medo do mister M. O o mister maradona vestiu as roupas do brasil em sonho... o cara sonha em continuar sendo perna de pau... Aspirador de pó Diego maradona, compre já o seu. E a Globo é VIP na exibição da copa... é a ditadura do Galvão.Ditaduuuuuuuura, vai que duuuuura Brasil.

quarta-feira, junho 21, 2006

Amanhã: o japão só se classifica se tiver saldo de 2 gols, a Austrália perder, a Croácia ganhar de pouco saudo e o Lula souber de alguma cois.

terça-feira, junho 20, 2006

Dedicatória de respeito ao cadáver
De respeito aos vivos mortos
Zumbis da rotina
Crucificados pela Globo
Mortos pela coca-cola

É a morte da vida repetida
O silêncio e o medo são o formol
Que conserva a carne podre
Necrosada em carne viva

Viva ao vivo-morto
Que jaz sob um manto verde
De dinheiro sujo
Que cresce com as fezes do capitalismo

Respeito a nós, cadáveres
Que nos cremos vivos
Na incerteza da vida após a morte
É a morte durante a vida

Com fé e ar puro,
Quiçá um dia
Ressuscitaremos
AcordaremosDessa rotina
Continua a rotina da copa!!! 2 a 0 pro Brasil!!!
Cuidado se o seu visinho chama Fred... é só ele te substituir por dois minutos que entra com bola e tudo... aí é so beber pra esquecer. Cuidado com a Pepse(patrocinadora da parada Gay)... por isso que biba gosta de dá dá dá. E cuidado também com a Skol, ela consegue deixar o Ronaldo mais redondo. Isso pra não falar de cachaça que dá amnésia. Pergunta pro presidente “eu não sei de nada, eu não lembro de nada”.
Dia de jogo do Brasil é feriado? Não oficialmente... foi até encaminhado o pedido, chegado ao legislativo, faltava só um carimbinho pra ser aprovado, mas sabe como é... o Brasil tava jogando!!! Fica pra próxima copa!!!
E o jogo das 13 letras. “Zagallo é viado” tem 13 letras, “Ronaldinho baleia”, 13 letras. “filma eu Galvão”, 13 letras. “socorro aliens” 13 letras. Desse jeito vamos ganhar a copa!!! Essa não!!! “treze letras” tem 11 letras... já era!!!( E um final triste, morre o humorista Bussunda... ele, brincando, falava sério, aí!!!)

terça-feira, junho 13, 2006

É copa, o lê lê.. Brasil venceu, venceu também a conta do aluguel da dona de casa, mas ela nem ligou... ligou pra irmã pra gritar gol. E a política do arroz e bola. O arroz já acabou mas ainda temos bola. Rebola a mulata pra comemorar, e azoia o homem querendo marcar um gol... desculpa aí as bolas foras. Dentro de nosso corações o ódio à Croácia, eu não conheço nenhum croata, você possivelmente também não... mas ganhamos desse filhos da.... o filho da áurea nação brasileira fica ufanista, e seu presidente cefalópode chama o atacante dentuço de gordo, o dentuço gordo chama o cefalópode de bêbado! Ah, é a discussão entre nossos intelectuais... por isso que brasileiro bebe e fica gordo. E o chara do dentuço gordo, o dentuço magro, faz propaganda... acho que até esse blog é oferecimento dele. E mesmo a mulherada para de assistir a novela do Jamanta pra falar de futebol. “Jamanta não fez nada, Jamanta quer atenção”. Filma eu, Galvão, antes que eu beba e queime o filme... é os brasileiros na zoropa torcendo pro Brasil... mas a grande parte dos brasileiros não conhecem da Europa nem o pão francês... mas sabem que a França também ganhou o jogo de hoje. Torce!!! Torce a barriga o brasileiro faminto.E o mosaico vai ficar uma semana de férias... vou-me embora pra pinguela, la sou amigo de... ou pelo menos não tenho inimigos! As palavras doem aos corações despreparados e confusos, mas o mosaico continuará brigando pela liberdade de expressão, essa inútil liberdade de quem tenta falar algo diferente de Goooooooooooooollllllllll!!!

sábado, junho 03, 2006

E o mosaico se prepara pra suas edições especiais de copa do mundo... Uma especial do folclore nacional!!! Época em que chapeuzinho verde e amarelo bebe tanto que deixa o lobo mal lhe comer. Triiimm. Acorda e não vai pro trabalho, é época de matar o serviço, fuga da periodicidade de sua vida, necessária a cada quatro ano. E o jamanta é nosso enviado na Alemanha, seu comentário após sobreviver à viagem de avião: “Jamanta não morreu”. E a vida jamantianana continua...
Os cara do PCC entraram na promoção do Faustão e tão recebendo o dia-dia da seleção em mensagens no celular. E a bola vai pra um lado... pra outro e volta, várias vezes. A graça tá na repetição. Ah, João toma-todas não tinha esse nome não. E a lavadeira toma coragem pra espiar a televisão da patroa... Não, lava, lava, esfrega. E a vida ganha significado a cada Gol. Que significado? Os gols se repetem e a vida está na repetição... Médice, vamos, Médice, salve a seleção. E Lula é corintiano, mas não sabe de nada, que nada? É época de futebol, natação só nas olimpíadas companheiros...E a frase de sorte do Zagalo: “ganha a copa do mundo, contra a Alemanha numa tarde ensolarada de domingo no último segundo do segundo tempo louvados pela pátria”, 13 letras. Jamanta não morreu nas zoropas... Trimmm A graça tá narepetição... é a novidade da copa seduzindo os corações nacionais.

segunda-feira, maio 29, 2006

Tédio

Triiimm. Tocou o despertador. Levantou-se como máquina. Ao seu lado a esposa descansava da incrível noite que não tivera. Ele trabalhava numa sucursal brasileira de uma grande multinacional, no setor de embalagens, e estava na hora de se arrumar para o emprego. Pôs seu uniforme e despediu-se de sua mulher.
Triiimm. Tocou a campainha. Era seu visinho querendo alguma coisa emprestada, acho que o cortador de grama. Emprestou-lho. O visinho cotou-lhe uma piada repetida. Sorriram, como sorriram das outras vezes. O visinho despediu-se e ele saiu de casa, já atrasado para o trabalho.
Triiimm. Tocou o apito da lotação. No caminho do trabalho passava pelos bairros ricos, via o entregador de jornais entregando jornais. Porque gente rica recebia aquelas folhas? Para que se informar das mudanças de cada dia? Afinal os dias são sempre iguais.
Triiimm. O sinal dizia que era hora de trabalhar. Seu trabalho exigia muita criatividade e ele precisava realizar diversos serviços: empacotar, empacotar, empacotar e empacotar. Não podia se queixar, não dava tempo: empacotar, empacotar, empacotar e empacotar.
Triiimm. Tocou a sineta da escolinha publiquinha ao lado. Não tivera a oportunidade de estudar e, como todo dia, escutava encantado os gritos da nobre professora:
-Crianças, vamos conjugar o verbo alienar-se: eu me alieno, tu te alienas, ele se aliena...
- Professola, o que que é “alienar-se”?
- Cala a boca, sua peralta, e continue a se alienar, isto é, a conjugar o verbo alienar-se: nós nos alienamos, vós vos alienais e eles se alienam.
Triiimm. Acabou a primeira aula. Gostaria de saber o que era “alienar-se”. Talvez, se tivesse estudado saberia que essa palavra nada mais significava que o resumo de sua vida, mas que isso importa a você, nobre leitor? Realmente a alienação de um individuo não é do interesse público, pois o público também está alienado. Continuarei então a minha metonímia.
Triiimm.O relógio afirmava ser nove da manhã. Parou o serviço (às escondidas) para beber o seu tradicional café das escapadinhas diárias. Ofereceu-o para seus colegas de trabalho que num gesto corriqueiro recusaram. Máquinas não bebem.
Triiimm. O sinal acusava o início do horário do almoço. Saiu, já que era hora de comer. Não sentia fome, mesmo assim comeu, comeu pela tradição de comer. Todo dia almoçava, aquele não seria diferente. Foi à lanchonete e pediu o prato de sempre. Aproveitou o momento para fitar a moça que o servia, era uma ação recíproca. Já era de tradição fitá-la, posto gostasse de sua mulher e não pensava em traí-la, sentia prazer em admirar a moça. Era uma dose de adrenalina que gostava de ter diariamente para sair da rotina.
Triiimm. Acabava a “aula” na escolinha ao lado. Gritos de criança entravam-lhe à orelha. Voltou a pensar em como seria sua vida se tivesse estudado. Pensava em que seus filhos iriam ter um grande futuro, pois todos estudavam. Talvez eles até soubessem o que significa “alienar-se”. Sempre pensava em seus filhos no horário de almoço, sonhava por eles e se perdia em pensamentos.
Triiimm. O sinal convocava-o novamente ao seu serviço. Era hora de empacotar. Ao olhar ao redor para as máquinas que faziam o mesmo serviço que ele, sentia medo de perder o emprego. Mal sabia ele que também se tornara máquina. Não era movido a eletricidade como as outras, tinha que se alimentar e alimentar as máquinas de sua casa com comida. Era, assim, uma máquina cara e, realmente, corria risco de perder seu emprego.
Triiimm. O relógio tocava três da tarde. Estava empacotando quando o seu chefe passou fazendo sua periódica revista. O chefe o encarava sempre, observava-o trabalhando enquanto fumava seu tradicional charuto cubano. Odiava o cheiro de charuto, mas não reclamava, era de costume agüentar os odores desagradáveis de seu chefe e do resto da burguesia.
Triiimm. O sinal indicava o fim do expediente. Olhou na sua agenda de página única para saber se teria algum compromisso. Nada. Era hora de voltar a sua casa. Despediu-se das demais máquinas e partiu para a rua. Disse adeus à garçonete que o servia o almoço e, como a tradição exigia, deu uma profunda respirada.
Triiimm. Soava o apito da lotação. Voltava para casa enquanto os recolhedores de lixo recolhiam o lixo. No meio desse via-se folhas dos jornais do dia. Não se importava com essa cotidiana cena, sabia que amanhã folhas praticamente iguais a essas seriam recolhidas novamente.
Triiimm. Ele tocou a campainha de sua casa. A mulher ao recebê-lo, ao invés de beijo reclamava de ele sempre esquecer de levar sua chave consigo. Para fugir dessa confusão estava acostumado a tomar seu banho. Tomou. Posteriormente pediu à sua mulher se seus filhos estavam em casa já sabendo que a resposta seria uma negativa. Nunca encontrava seus filhos acordados em casa, quando saía para o serviço eles estavam dormindo, quando voltava a casa eles estavam na rua.
Triiimm. Tocou a sinta da bicicleta do protagonista da novela das sete. O leitor deve ter achado o início desse parágrafo uma apelação minha para manter o meu estilo. Fique sabendo, meu amigo, que um brasileiro passa grande parte de sua vida em frente ao televisor, destarte nada mais normal que grande parte das onomatopéias por eles ouvidas tenham sua origem na televisão.
Triiimm. Continuou a bicicleta. A esposa o convidou para o jantar já sabendo que ele pediria para ela esperar acabar a novela e começar o jornal. Não era costumeiro o ato de assistir o jornal naquela casa. Durante o jantar comia sua apetitosa refeição de costume e escutava seu CD do rei Roberto Carlos.
Triiimm. O visinho tocava a campainha. Queria devolver o objeto emprestado naquela manhã e agradecer o favor. Então pediram ao visinho para contar uma piada.
- Não lembro mais nenhuma, respondeu-lhes.
- Então conta de novo aquela que você contou de manhã.
Triiimm. Após o visinho contar a piada da qual todos riram e partir, o juiz de um jogo de futebol apitava início de jogo na tevê. Estava vendo os craques jogarem quando a esposa lhe convidava para o prazer. Pediu-lhe para esperar o fim do jogo.
Triiimm. Acabava o primeiro tempo. Parou para fazer “uma boquinha” de costume e voltou à tevê para ver o segundo tempo do jogo que estava empatado. O atacante marcou um gol nos últimos minutos. O futebol mais uma vez serviu de distração para acalmar e manter quieto um trabalhador cansado.
Triiimm. Apito final do jogo, resultado: um a zero. Foi à cama para cumprir a promessa à mulher. Porém, enquanto ela colocava uma roupa bem erótica, ele dormiu. A mulher,já acostumada com o dormir do marido e sentindo pena e decepção, deixou-o descansar.
Triiimm. Tocou o despertador. Levantou-se como máquina. Ao seu lado a esposa descansava da incrível noite que não tivera. Trabalhava numa sucursal brasileira de uma grande multinacional, no setor de embalagens, e estava na hora de se arrumar para o emprego. Pôs seu uniforme e despediu-se de sua mulher.

quarta-feira, maio 24, 2006

Personalidade própria.................................................... 10 real
Satisfação pessoal......................................................... 5,50
Liberdade de expressão................................................ 1,99
Uma lata de coca-cola................................................ Não tem preço
Existem coisas na vida que o dinheiro não pode comprar, mas ninguém se importa com elas.

segunda-feira, maio 22, 2006

Lula, a nova praga da agricultura.
Tucanos, a velha praga da agricultura.
Você todo o direito-dever de escolher a próxima praga.

quinta-feira, maio 18, 2006

Assunto técnico

(cuidado teve um raquer idiota que lotou meu blog de comentários em Ingles nos post lá de baixa deixando um link que acho que é vírus, na dúvida não entre...não vou apagar por que é muita coisa, agora coloquei confirmação de palavras nos comentários pra evitar esse problema)

A Bóia

Alto mar. No meio do imenso nada, bóia, nada uma bóia. O azul do céu confunde-se com o azul do mar e, sem perceber a diferença, a bóia segue cega, indiferente. Ora a maré a leva para lá, ora para cá, sempre para nenhures. O fluxo do fluido é incompreensível, complexo para quem bóia. O ritmo constante: chuá, chuá, sei lá.
Eterno sobe-e-desce-sobe-e-desce-sobe. O estático movimento mascara a solidão. Ser irracional, a bóia não tem como fugir do nada, nem teria como. Terá como? O úmido deserto é o infinito, muito mais que o infinito: o instantâneo. Nada que é eterno tem valor ao ser boiante, águas passadas são esquecidas (e absurdamente iguais às presentes).
As profundezas são obscuras. O céu, profundo. A esperança é verde, o mundo é azul. Pouco importa ao mar quem bóia, o importante é que bóiem, o impossível é que não bóiem. Todas as leis da física parecem querer tornar a bóia um ser boiante.
Mudando a situação um possível happy end parece aparecer. A sombra da praia é traçada no horizonte, no vertizonte de uma verde vertigem. Seria a praia verdadeira ou enfim surgia um oásis seco? A bóia se anima, se animaliza, se humaniza. Fede no ar a fé de sua esperança.
A praia mais perto, mais perto, mais longe? A correnteza muda de direção. O sonho de liberdade se torna um sonho. Psicose paranóide do ovóide boiador. Ilusão provocada pelo mar, que carece ver a bóia alucinada, enganada, distante de seu fluir. Próxima de seu fluir, sem, contudo, entendê-lo.Continua então a bóia a cumprir a sua senóide sina. Sem esperança. Esperando uma nova esperança, até o dia em que irá se esvaziar, afundar, tornar-se mais um produto não biodegradável poluindo o lindo negro mar dos navios petroleiros.
Vou-me embora para a pinguela, lá sou amigo do Nerso Caron


Descuberto o sentido da vida: do sul para o norte.
Cueca com a frente furada, eis a definição de liberdade forçada...

terça-feira, maio 16, 2006

E bate e cínico pensamento da empresa no mosaico... sobre o que vou escrever agora?
Manhã parada em sampa. Depois do estado do Estado ter atingido situações deprimentes o povo parece com medo... Medo, segundo os políticos, provocado por boatos. O mosaico visitou o dicionário dos políticos: “boato: sm. Ato de queimar ônibus, matar policiais, atirar em bancos e ameaçar escolas” é realmente acho que tudo foi causado por boatos... e o estado não quis a doce ajuda da união. O Lula sabia gente, mas não podia ajudar. Politicagem do governador não aceitar ajuda, politicagem do presidente falar da politicagem do governado.
Falando nisso o congresso vai aprovar leis, oba!!! Vão acabar nossos problemas!!! É proibido o crime organizado... e a de quem pedir a palavra pela ordem. Agora não vai mais existir PCC, onde já se viu algo organizado no Brasil, tem mesmo que ser crime.
E tão querendo que Sampa siga o exemplo de Nova Iorque que deixou de ser a cidade mais violenta dos US para ser sucegada... sampa vai ser a Nova Nova Iorque, e o Rio copião, copiando a cópia vai ser a Nova Nova Nova Iorque. Até Candido Mota vai entrar na onda de copiar os americanos, novidade nacional, e vai ser a Nova Nova Nova Nova... Foda-se. Parecendo acabada a guerra urbana, os paulistanos voltam aos poucos para a batalha da vida, provando que existe sim vida após as mortes... mas muita gente aproveita para emendar a terça no fim de semana prolongado. É o Brasil tá voltando ao normal.

segunda-feira, maio 15, 2006

Se alguém perguntar por mim, ainda estou vivo
Sair na rua, entrar num ônibus e não saber se ele vai explodir... agora o Brasil tá parecendo um país de primeiro mundo.
Algo de estranho, não era pra eu tá postando nesse horário... O mosaico tá entrando em estado de sítio, e não é a pinguela. Tão aparecendo muitos cadáveres, e não é aula de anatomia. A situação não precisa ser ônibus pra tá pegando fogo. Cuidado Carlos Alberto de Nóbrega, tão assaltando os bancos... e pergunta pro Luizinho “eu não sei de nada pergunta, pro Huginho ou pro Zezinho”. O Caso é que entramos no caos. Votamos na esperança, venceu o medo. É o medo do PCC... É o medo do PT... e o brasileiro não borra nas calças por que papel higiênico tá caro.
É no meio do fogo cruzado que vem esse post. Assim, moça bonita pede fogo e leva bala... era pra acender o cigarro. E nada tem nexo no caos. Os ônibus tão parados por que tão com medo. As pessoas já desistiram de sentir medo. Olha que linda a abordagem da Globo... é a guerra pela audiência, não há paz nem na alienação. E quem sai a rua pode morrer. E quem fica em casa também, Iraque recebe refugiados Brasileiros. A mídia internacional já tá cobrindo... “Ueba, lo Brasil continua em la mierda” disse o jornal argentino. “ War in Buenos Ares” disse o jornal americano.
E não há muito que falar... bandido fala pelo celular, compraram na promoção do dia das mães. E chamaram o dono da loja de filho da pu... Que dia das mães!!! Lembro do Chaves: “mamãe querida, meu coração por ti bate como bazuca AR-15” Era pra rimar? Só assisto ao Morales...Chaves é chato. E tou preso em casa... e nada de útil pode ser dito. “E os direitos humanos?” as palavras humanos e direitos não combinam... O negócio é fugir do medo, quando a violência bate à porta ou uma bala atravessa as janelas... E a Copa do Mundo... A Capa do Mundo...
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante

Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, de um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E em teu futuro espelha essa grandeza

Terra adorada,
Entre outras mil és tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!

domingo, maio 14, 2006

Responda com sim ou não: você costuma responder perguntas de sim ou não?

sábado, maio 13, 2006

Que adianta aos brasileiros ganhar a copa, se não têm alimentos na cosinha?

Lavadeira

Lavava roupa lavando a roupa, que diacho a mais precisaria fazer. Lavava a roupa. A janela a frente. De frente pra rua. De olho na vida. A vida passava. A roupa lavava. Esfrega, esfrega. Gente pra tudo lado. Quem eram? Pra onde iam? Que importa, importante é lavar roupa, o seu ganha pão. Muita gente passava, uns conversava. Ouvia sobre religião, saúde, política, economia, lugares longínquos. Mas não prestava atenção em nada. Que lhe importa. A patroa havia de se irritar. Lavava mais rápido. O medo de ouvir. O medo do novo. O medo do saber. Esfrega quieta, vamos! E assim passava os dias, no lavar da roupa, lavando roupas, calada, fazendo-se de surda, lavando as roupas. A vida estava na repetição e não tinha a menor graça.

domingo, maio 07, 2006

A Graça tá na repetição. A Graça tá na repetição. A Graça tá na repetição. A Graça tá na repetição. A Graça tá na repetição. A Graça tá na repetição. A Graça tá na repetição. A Graça tá na repetição. A Graça tá na repetição. A Graça tá na repetição. A Graça tá na repetição. A Graça tá na repetição. A Graça tá na repetição. A Graça tá na repetição. A Graça tá na repetição. A Graça tá na repetição. A Graça tá na repetição. A Graça tá na repetição. A Graça tá na repetição. A Graça tá na repetição. A Graça tá na repetição. A Graça tá na repetição. A Graça tá na repetição. A Graça tá na repetição.

Poema

Poema tosco
sem métrica
sem rima
poema de bar
jogado ao acaso
sem lógica
nem raciocíneo
poema abstrato
de pura poesia
sem a menor melodia
poema confuso
sem regra, forma, tema, raça ou religião definida
poema piada
poema da vida.

sexta-feira, maio 05, 2006

Previsão do futuro: essa frase terá um ponto final.
Somos brasileiros e não desis... ah! Deixa pra lá.
Toda e qualquer generalização é, com certeza, errônea.
Novidade da semana: da maneira que as coisas vão indo o brasileiro vai ficar sem gás.
Todo mundo deve confiar na mídia. Se a globo defende isso é por que é verdade.

quinta-feira, maio 04, 2006

Somos auto suficientes em petróleo. Só não temos automóvel
Existe uma grande diferença entre o Terra e o Bush. Um é uma grande massa em órbita que atravessa o universo sem direção definida. O outro é a Terra.
A filosofia é a ciência mãe. Por isso os cientistas são filhos da puta.
Jovens inalguram nas nada ocultas páginas do orkut a campanha do voto em nulo. Só resta a pergunta: será o nulo um bom presidente?
Gortaria de falar sobre quão mutaveis são as coisas. Mudei de idéia.

quinta-feira, abril 27, 2006

Jamanta tá lendo tudo nesse tal de mosaico. Jamanta não intende nada. Jamanta não sacô quem é chapeuzinho verde e amarelo.Jamantá qué soltar um peido. Uh!! Jamanta vai embora tá tudo fedendo aqui. Jamanta falou tial.

Triângulo Amoroso

Zé-toma-todas não nasceu alcoólatra não. Ele era o Zé-quieto, apaixonado por Maria da Virge. Seu primeiro golo foi pra mo de perdê a timidez e chegar em sua amada. Batata. Mês depois, era dado o casório do casar. Maria, de branco, não mais da Virge, prenha. Festança. Noite inesquecível para Zé. Virou copos e copos de cachaça, de arguadente, do líquido que passarim não bebe. Primeira cria. Tudo, tudinho na paz. Enté que Maria separa de Zé por causa do mardito vício. Zé mandou ela pru deabo, pru dimônio, e continuou casado com sua quierida pinguinha.

Zôo

No zoológico de minha vida
Tem gente que anda de mansinho
Esperando com admiração
Uma nova macacada minha

No zoológico de minha vida
Alguns andam sem me zoolhar
Passam rápido, vão em frente
Falando pelo telefone celular

No zoológico de minha vida
Sempre quando faço uma nova proeza
Muitos querem que eu caia do meu galho
Para no chão eu me arrebentar

No zoológico de minha vida
Há também muitos peritos
Que cada passo meu querem adivinhar
Mesmo me vendo com olhos míopes

Esse zoológico é muito do diferente
Pois ninguém nunca me taca um amendoim
E mesmo assim eu, quadrúpede,
Tento novas façanhas pra chamar a atenção( minha símia busca por olofortes...)
FIM
Pensei em terminar a história com um triste final chato. Mas encontrei algo chato mas feliz: e tudo acabou em pizza, e foram felizes para sempre.

quarta-feira, abril 26, 2006

Depois do susseso de chapeuzinho verde e amarelo vem aí: Marcos Ponte e o pé de feijão, os mil porquinhos da política e o Lula mal e O presidente adormecido (4 anos dormindo à espera do beijo das reeleições encontadas).
Depois de conversar com o presidende falso chapeuzinho procura o verdadeiro presidente. Mas por surpresa, o verdadeiro presidente era o presidente falso.
E derepente chapeuzinho verde e amarelo encontra o Senhor presidente:
- Pra que são essas corrupições que seu partido tem?
- Eu não sei de corrupição alguma.
- Pra que é esse dinheiro encontrado nas cuecas dos cara do seu prtido?
- Que? de que cueca você tá falando?
- Pra que sínismo tão gande que o senhor tem?
E o Senhor presinente não engana nem em contos de fadas.

domingo, abril 23, 2006

Isso não é uma paródia de chapeuzinho vermelho.É uma imitação barata do Brazil.

sábado, abril 22, 2006

Chapeuzinho não tinha medo de lobo mal não.Ela sabia que ele tava em extinção junto com o mico-leão-dourado do mal e a ararinha azul do mal.
& Pela estrada a fora ue vou bem com amigos, levar essas pizza para o lulazinho &
Chapeuzinho verde e amarelo andava na floresta com uma cesta cheia de doces. Só tinha é medo de levar bala.

sexta-feira, abril 21, 2006

Chapeuzinho verde amarelo começa sua viagem na floresta do nada. Seu destino? O bosque do lugar nenhum.
A estória de chapeuzinho verde e amarelo não começa por “era uma vez”. Ela nuca foi e nunca terá uma vez.

Chapeuzinho verde e amarelo, começa uma nova saga no mosaico

Começa agora no mosaico a historia de uma heroína tão decadente como o próprio blog. Apresento ao leitor imaginário a estória de chapeuzinho verde-amarelo, numa saga de capítulos inúteis e sem nexo.
Bem Brasileiro.

terça-feira, abril 11, 2006

Missão mosaico

Será que esse blog tá condenado a um fim prematuro. Só os resultados da missão mosaico dirão a resposta.

domingo, abril 09, 2006

Amnésia

Abriu os olhos, mas a luz da memória não clareou sua retina. Não se lembrava mais de quem era, como era, quanto era. Percebeu logo estar num hotel barato, tanto pela mau acabamento do quarto quanto pelos gemidos de um casal no dormitório ao lado. Meu Deus, quem sou eu. Levantou-se da cama numa ação mecânica, com um grito desesperado no meio da escuridão.
Achou no canto uma mala que deveria ser sua. Só podia ser sua, não havia mais ninguém no quarto. Começo a pesquisar suas coisas. Roupas chiques, um maço de cigarros vagabundos e um único charuto, cubano legítimo. Ficou inquieto, o contraste não fazia sentido, nada tinha nexo. Tentava, mas a memória não lhe vinha na memória.
Por fim encontrou uma carta, beijada por lábios de mulher e cujo perfume exalado mostrava a delicadeza de mulher. “Amor, não importa o que aconteça estarei sempre contigo”. No verso, estava escrito “de Pámela com todo amor para...”, justo no seu nome a carta estava rasgada. Pámela, Pámela, Pámela...Ela deveria ser a resposta para as perguntas, o ponto final que daria reinício ao eu.
Onde localizar essa mulher. Momento raro daqueles tesões instintivos, mais vinculado ao desejo de aventura do que ao sexo. Pámela, iria encontra-la, descobrir quem era ela e que ele era. Estava para sair quando viu atirada no chão uma foto de mulher, só podia que devia ser a Pámela, meu Deus que mulher bonita, meu Deus que sorte tive, vou procurá-la. O grito no silêncio. Pámela, Pámela.
Na saída pagou o hotel e lhe sobrou uma nota de dez reais. Não sabia por como começar sua busca. De repente viu seu rosto fora dos espelhos, numa tela de TV exposta numa loja com a seguinte escritora no rodapé: “milionário perde tudo”. Sai numa corrida sem sentido. Pámela, me ajude. Pámela, Pámela... A busca do suposto amor virou loucura, tão intensa que o desejo pela mulher renderia páginas e páginas de um livro de Alencar. Pámela, o grito quebra a poesia, quebra até a lógica. Ela se tornou seu único Deus, a forma de lembrar o que era, meu Deus, Minha Pámela, me ajude.
É em segundos que a história se conta e, subitamente, ele pulou em frente a um carro em movimento acelerado. Não se sabe ao certo, mas deve ter lembrado de tudo, suas últimas palavras foram, “Pámela você me paga”.

domingo, abril 02, 2006

Jamanta não moreu!!!!

Teologia da conspiração

Dez frases envolvendo o santo nome em vão:
1) Tento, mais não consigo acreditar na existência dele. Não existe o ateu. Não sou crédulo o bastante para crer que alguém não crê em nada. Baseando me nisso descobri que não sou ateu: meu Deus é que o é.
2) Credincruz
3) Você é politeísta! Já deve ter soltado, mesmo que distraído, a expressão “Meu Deus”, pressupondo a existência de outros.
4) O Lula é o maior cético do país, ele não crê que nada seja verdade.Os tucanos, pelo contrário, são os maiores crentes.
5) Nada é tão sagrado Papa nazista rindo de uma charge de Maomé.
6) Bush disse fazer cruzada, mas não se usa cruz nos cemitérios do Iraque.
7) Depois da descoberta do petróleo acabou o preconceito. Deus agora é negro.
8) A personalidade do divino é submissa à imaginação humana.
9) Qual a diferença de temer a Deus e temer Deus?
10) Existe um ser mais poderoso que Deus: God

quinta-feira, março 30, 2006

Fartos da Farda

Mudamos nosso penteado
Vestimos uma roupa sexy
Fizemos uma cirurgia plástica
Mas um militar ainda habita nossos corações.

Um militar habita nossos corações
E com seus charutos
O câncer foi espalhado
O cordial virou cardíaco.

Aquela conjuntura é na verdade estrutura
Mais sólida que nossos corroídos ossos
Que sofrem para receber o oxigênio
De nossas artérias entupidas de dinheiro sujo.

E nos sentimos tão livres...
Para viver à margem
De uma medula improdutiva
Livres como uma pedra nos rins.

Buscamos no horizonte uma saída
Enquanto em nossas veias cavas
Cava-se, cava-se, cava-se
Um buraco cada vez mais fundo.

Maquiagem, silicone, botox
Em nada nos ajuda
Pois ainda mantemos a posição de sentido,
Sem sentido.

Não. Muita coisa mudou sim.
Podemos agora avisar ao mundo
Sem nenhum tipo de punição
Que nós nos prostituímos.

terça-feira, março 28, 2006

Piada Nacional - Março

No samba da política no Brasil todo mundo dança, mas político só dança se for de alegria, afinal a política é chata, mas é legal (Pizza). Nessa baile de candidatura, Serra não largou a prefeitura e os tucanos apelam para Alckmia. Há quem diga que faltou tempero nessa magia. Do outro lado o PT pede a reeleição pra estrela cadente. A briga se espalha e até garotinho se mete no meio.
O povo viu a esperança ganhar e continua esperando, quase desistindo, éramos brasileiros e não desistíamos nunca, até que desistiram desse slogan. Tudo triste até o FHC dizer que a ética do PT é roubada (ufa, ainda bem que não é deles). O povo respirou aliviado. Por isso nada anda direito na granja do torto, a culpa não é do PT é dos cara que criaram a ética que eles roubaram.Ponto. O Genuíno falso não é do PT, é dos cara que eles roubaram, os roubos não são culpa do PT mas dos cara que eles roubaram. Amém.
Os tucanos também são santos por que tudo que eles fizeram foi roubada da política americana. A culpa não é do FHC se ele fez o que os outros mandaram, tucano é assim mesmo mete o nariz onde não foi chamado. É nesse cenário sacro que fica difícil escolher em quem votar. Todo mundo é inocente por que roubou. Ainda bem que a crise brasileira é made in fora. (Pizza). Só que, quebrando o contexto (desde quando política segue uma regra), tá cada vez mais difícil confiar até nos brancos e nos nulos.

domingo, março 26, 2006

E agora as tão esperadas charges envolvendo o nome do profeta Maomé:

Charges Charges Charges
Charges Maomé Charges
Charges Charges Charges




Esperava algo diferente disso? Amplie sua visão. Mosaico Cubista, vendo o mundo por vários ângulos.

sábado, março 25, 2006

Já recebi ameaças de morte e também de vida. Não adianta, é no amanhã, breve-hoje, que será divulgado o nosso grande sucesso: Charges envolvendo o nome de Maomé. Irei resistir a censura, mas antes vou para cama, boa noite.
Amanhã é o dia. Charges envolverão o nome do profeta.Uma terceira guerra irá iniciar? Esse blog provará que a liberdade de expressão é uma realidade falha? O mundo vai acabar? Jamanta vai morrer? Não adianta pedir pra parar, promessa é promessa, o mosaico quer polêmica. E amanhã tem mais: é dia de ofertas nas Casas Bahia. Aguarde.

sexta-feira, março 24, 2006

Semáforo

Andava no seu carro importado, desses cujo nome da marca até gringo enrola a língua pra falar, mas brasileiro fala direitinho por que é chique. Andava rápido, apesar do trânsito. Não queria parar, não podia parar, time is money. Seu tempo lhe valia ouro. E ouro lhe valia tudo – a vida. O mais rico do mundo, serei! Será o mais rico do mundo. Gostaria de ser o mais rico do mudo. Causaria inveja em muito pobre vagabundo Pára!!! O feio hidráulico lhe brecou o raciocínio. Sinal vermelho.
Em que mesmo pensava? Um moleque pedia dinheiro no sinal. Do lado a imagem da favela.Um mendigo paraplégico na esquina mendigava. Meu deus como tem gente pobre. Estava começando a ficar com dó. Não, dó é coisa dos frágeis, tinha pressa, abre sinal. Não abiu. A dó por dentro lhe corroia. Minha culpa. Culpa minha. Sentiu nos ombros o peso da desigualdade. Ele, tanto luxo. Os outros, vida-lixo. Tinha que ajudar. O remorso do caviar do almoço quase lhe fez vomitar. Sensação horrível. Por momento, vontade de se matar. Podia se matar. Iria se matar por certo. A sua riqueza era o flagelo de muitos.Se sentiu um ácaro social.
O sinal abriu, acelerou sem mudar de marcha graças ao câmbio automático. Em que mesmo pensava? A é, como queria ser o mais rico!!!

quarta-feira, março 22, 2006

Maçaneta

Nós, homem e os nossos problemas. Sentimo-nos sempre pequenos, precisamos de algo para reverenciar, para nos apegar. Apeguemo-nos então às maçanetas. Sim, é isso mesmo, nós devemos reverenciar esse símbolo sagrado e superior: a maçaneta.
À medida que crescemos, deixamos de reverenciar nossos pais, primeiros seres por nós idolatrados. A quem devemos dedicar então nossos cultos? Ora, cultuemos as maçanetas. Se nossos pais não têm a mesma ideologia que nós, as maçanetas nunca se queixam de ouvir nossas verdades.Se eles estão distantes de nós, a maçaneta sempre nos espera à porta de nosso quarto. Se eles não querem que nós tenhamos o futuro dos nossos sonhos, as maçanetas estão dispostas a abrir as portas para nós.
E nós, dispostos a negar o poder das maçanetas, ainda procuramos encontrar Deus. Porém, os representantes de Deus só conseguem nos dizer: “não usem camisinha”. Usemos então as maçanetas. Habemos maçanetum. Esperamos então o mandamento: “amai a maçaneta sobre todas as coisas”. De putas, elevemos as marias-maçanetas a santas. E quando alguém nos disser que somos burros como porta, processamo-lo por desrespeito à porta, templo das maçanetas.
Após as maçanetas substituírem nossos pais e Deus, nós devemos ampliar as suas zonas de atuação, e deixar Freud definitivamente ultrapassado: as maçanetas substituirão nosso apego ao sexo. Imaginemos os jovens adolescentes pagando caro para assinar a revista “play maçaneta” e suas mães dizendo “meu menininho está crescendo”. Será uma alteração total no comportamento humano, os psicólogos vão se acostumar a ouvir “doutor, eu sinto orgasmo sempre que abro alguma porta”, e irão dizer que toda atitude humana é condicionada pela tentativa de contato físico com uma maçaneta.
Sociólogos dizem que estamos vivendo a era do culto ao corpo. Chegou a hora de parar de reverenciar nós mesmo, chega de egoísmo, as maçanetas são coletivas. Aposto que se você é médico esteticista não gostou dessa sugestão, mas você continuará trabalhando, muitas donzelas ricas pagarão fortunas tara alterar suas maçanetas, seja para aumenta-las, reduzi-las, ou colocar Botox (excelente produto que será inventado para fixar as maçanetas às portas).
Ainda existe gente que se apega ao dinheiro. Deixemos de lado essa banalidade, atrelemos as maçanetas ao Dólar, a moeda americana sairá do mercado e tudo será cotado em maçanetas. “Doutor, deixa eu passar um flanelinha no seu carro, são cinco maçanetas e cinqüenta centavos”. As bolsas de valores irão à loucura avaliando o sobe e desce das maçanetas. Surgirá uma nova doutrina econômica: o maçanetismo.
Para que sermos patriotas, ufanistas, tolos? A maçaneta substitui o estado. A maçaneta pode ser símbolo de identidade para os povos. Os ricos utilizaram maçaneta de ouro, a classe média acompanhará desesperada a inflação das maçanetas, e o MSM (movimento dos sem maçanetas) invadiram casas cujas maçanetas estiverem enferrujada. Os jornais anunciaram diariamente: “Jovens rebeldes destroem porta eletrônica de banco que não possuía maçanetas”. Nada de Estada, já que as maçanetas são a nova panacéia mundial.
Larguemos definitivamente ciência. Ou melhor, vamos manter apenas a maçanetologia. Quem se importa que o petróleo acabará um dia? Sempre existirá matéria prima para produzir maçanetas. Os americanos serão os primeiros a levar uma maçaneta a marte, os japoneses inventaram maçanetas high tec, os norte-coreanos inventaram a maçaneta-boba. E algum cientista irá anunciar o princípio da relatividade do momento resultante das forças nas maçanetas.
Nas rodinhas de amigos, nós sempre teremos assunto. “Você viu a maçaneta nova que a Clarafina colocou na porta da casa dela?”. “Moleque endiabrado, que desrespeito, escreveu maçaneta com dois ss”. O pai de família esperará o dia inteiro para tocar na maçaneta da porta de sua casa e a sua esposa o receberá dizendo: “você é a maçaneta da porta do meu coração”. Em seguida ele sentará na sala e pegará na maçaneta-remoto da televisão.
Já que precisamos nos apegar a alguma coisa, nos apeguemos à maçaneta. E vamos logo antes que ela comece a ser manipulada.

terça-feira, março 21, 2006

Não adianda pedirem para parar, ironizar minha capacidade de desenho, ou fechar os olhos para o que está acontecendo: domingo, sem falta, charges envoverão o nome do profeta. Para aumentar a polêmica (e a propaganda), acrescento: vem aí Berlinda. Amanhã, post de um dos meus textos históricos (o termo velho não é muito comercial).

segunda-feira, março 20, 2006

Manifesto neopós.

Está na hora de elucidar o movimento artístico neopós: ele é virtual (não por usar caracteres da internet, mas por não ter caracteres definidos). Sim, o neopós não existe, seu manifesto deveria ser um combate à página em branco.
Para continuar um pouco de etimologia: o "neo" que dizer novo e é muito utilizado para se referir ao que vem depois (neoarcadismo, neodarwinismo, neo-mordenismo). O "pós" significa "que vem depois" e é usado muito para tentar nos convencer que nada é novo. Vivemos no pós-guerras, na sociedade pós-industrial, na fase pós-moderna, enfim no pós-tudo. Acho que somos pós-humanos.
É nesse contexto que vem a página em branco do neopoísmo. A página em branco do fim do livro. O mundo não acabou, muito há por vir, é dada a hora de tomar consciencia que somos personalidades da história. (Não quero me candidatar´, quero mostrar aos crentes que o mundo não acabou no ano 2000).
A página em branco faz referência à paz que pensam que atingimos. A paz é não viver em guerra. Se vivemos no pós-guerras, vivemos na paz?
A página em branco representa a falta de assunto, ilusão de que tudo já foi discutido. Acabou-se os temas de nossa nova idade sem novidades. O tédio que alienia o homem.
O neopós não é estilo não é nada. Só o conbate ao sentimento de quem acha que vivemos no neopós (a expressão é irônica), na época de folhas em branco.

domingo, março 19, 2006

Uma semana para a polêmica: charges envolvendo o nome do profeta. É no domingo que vem.
Uma única palavra pode resumir o mundo: "Mundo".

sábado, março 18, 2006

Em breve charges envolvendo o nome do profeta Maomé.
ESTÓRIA SEM COMEÇO

Muita espera, quande enfim começa o novo. Seria hora de um daqueles festins com música (tambores comemorando a estréia), comida (carne para agradar até vegetarianos), bebida à vontade e essas coiseras tradicionais. Más, afinal o que é um começo. Pensei comigo mesmo e descobrir que começar é igual a reiventar o nada. Do nada apenas o nada consegue emergir. Pra que do nada entendeu nada, digo que é impossível construir uma casa sem solo para assentá-la.
Todo começo principia antes de seu princípio, o começo tem um começo que o antecede e que é antecedido por outros começos. Nem uma estória começa em um ponto delimitado (talvez por isso não exista ponto inicial, só o ponto final é utilizado), há sempre um pressuposto, sempre se pressupõe um contexto histórico.
E a idéia de começo? Ela varia com a opinião das pessoas. Quando começa, por exemplo, uma festa? Para os convidados, na hora da comida. Para os donos, durante a preparação. Para os empregados, a festa não começa pois ela é um trabalho. As opiniões variam mais se a festa for de casamento. Os românticos dizem que a festa começa com o primeiro ósculo virginal dos pombinhos puros. Para o padre, a festa começa depois da benção do espírito santo. Para os padrinhos, a festa começa após ter sido paga a última prestação dos presentes. Para os noivos (ah, os noivos!), a festa começa depois da festa, durante a lua de mel.
Se uma mera festa pode divergir a opinião de pessoas, o que dizer de assuntos pôlemicos, como o início de uma nova vida humana, o começo do universo, a origem (e os culpados) de uma guerra. Quem tiver maior poder de dominação impõe sua idéia, e assim a idéia de começo começa a ser iniciada.
Final. Se alguém acreditar no texto, será um bom começo?

segunda-feira, fevereiro 27, 2006

Em breve, esse blog funcionará.